a druma
a druma
A Druma é uma escola de yoga que nasceu em 2019 a partir da amizade de duas mulheres com um objetivo em comum: criar um espaço educador e de acolhimento que levasse a yoga às pessoas de maneira inclusiva, respeitando as diversidades de corpos, mentes e histórias de vida.
Acreditamos no potencial libertário da yoga e defendemos que TODES podem se beneficiar dessa prática, independente da forma, raça, orientação sexual ou identidade de gênero.
Após a pandemia, migramos de uma escola presencial na rua Frei Caneca, em São Paulo, para um espaço virtual, que se tornou ainda mais plural com a adição de pessoas do país inteiro.
Mas por que pagar uma aula de yoga online se você pode praticar com o auxílio de vídeos, aplicativos etc.?
Primeiro porque participar de uma turma regular ajuda com que a pessoa tenha disciplina para continuar, até porque a interação com um grupo torna o processo de autoconhecimento mais interessante.
Depois, porque é muito importante que ume profissional esteja guiando a sua prática para que seja segura e não traga complicações futuras e, no nosso caso, temos interesse em mostrar aos poucos como a pessoa pode fazer yoga sozinhe com segurança, porque entendemos a importância desse espaço de ter autonomia em sua prática e encontrar seu próprio yoga.
Nosso método de aula
Realizar uma prática corporal fundamentada nas raízes filosóficas do yoga após uma conversa temática. Nessas conversas, usamos como teoria-base filosofias transgressoras, como a filosofia tântrica, e outras filosofias não hegemônicas e decoloniais, aliadas à astrologia e seguindo sempre ordens naturais, como as fases da lua.
Achamos interessante perceber um assunto diante de diferentes vias de acesso: racional/filosófico, depois perceber e identificá-lo no corpo físico, nas emoções e sentimentos.
Nossa proposta
Como praticantes e professoras de Yoga, nossa proposta sempre partiu da responsabilidade da transmissão de conhecimentos relacionados ao Yoga, mas, principalmente, da vontade de criar um espaço educador não normativo, aberto às reflexões e que se debruçasse sobre a filosofia e a prática do yoga de maneira viva, pulsante e sem dogmatismos.
Ensinar de maneira libertária é desafiador, mediar conversas e discussões quebrando as hierarquias verticais entre professore-alune e sentando-nos em círculo para discutir os mais variados temas da existência humana, foi nossa escolha para buscar a troca horizontal, dinâmica e subversiva, que desafia não apenas nosso corpo e mente, mas – porque não dizer – o próprio sistema no qual estamos inserides.
É discutindo filosofia tântrika e outras filosofias transgressoras e decoloniais que podemos iniciar discussões que abarcam os temas sociopolíticos atuais como o combate à lgbtfobia, ao racismo, ao machismo, ao capacitismo e à gordofobia dentro da yoga como um reflexo de uma sociedade para sentirmos posteriormente no corpo e na presença física e o respeito à diversidade na prática.
Nossa proposta é então fomentar espaços de discussão e ocupação de espaços públicos (quando possível) e simbólicos de transformação que começam de dentro pra fora, buscando reflexões, interações e experiências corporais e sensoriais que fogem dos automatismos, e criam novas experiências individuais (de cada praticante) e coletivas (como grupo) extra-cotidianas.
Por isso, nossas práticas na Druma são de 1h30, e o início é sempre um espaço aberto para levantarmos temas de debate, conversarmos e trocarmos experiências antes de partir para o tapetinho.
Também utilizamos, além da yoga, outras ferramentas transformadoras e de autoconhecimento, como a massagem ayurvédica (temporariamente indisponível), a astrologia e o tarot.
É difícil expressar o agradecimento que temos pelos grupos que já se formaram nas nossas práticas, criando amizades, momentos terapêuticos, e estimulando discussões super importantes e que nos fortalecem tanto no coletivo quanto na individualidade saudável.